terça-feira, 27 de dezembro de 2011

homilia do santo padre por ocasiao do natal do senhor.

Amados irmãos e irmãs!

A leitura que ouvimos, tirada da Carta do Apóstolo São Paulo a Tito, começa solenemente com a palavra «apparuit», que encontramos de novo na leitura da Missa da Aurora: «apparuit – manifestou-se». Esta é uma palavra programática, escolhida pela Igreja para exprimir, resumidamente, a essência do Natal. Antes, os homens tinham falado e criado imagens humanas de Deus, das mais variadas formas; o próprio Deus falara de diversos modos aos homens (cf. Heb 1, 1: leitura da Missa do Dia). Agora, porém, aconteceu algo mais: Ele manifestou-Se, mostrou-Se, saiu da luz inacessível em que habita. Ele, em pessoa, veio para o meio de nós. Na Igreja antiga, esta era a grande alegria do Natal: Deus manifestou-Se. Já não é apenas uma ideia, nem algo que se há-de intuir a partir das palavras. Ele «manifestou-Se». Mas agora perguntamo-nos: Como Se manifestou? Ele verdadeiramente quem é? A este respeito, diz a leitura da Missa da Aurora: «Manifestaram-se a bondade de Deus (…) e o seu amor pelos homens» (Tt 3, 4). Para os homens do tempo pré-cristão – que, vendo os horrores e as contradições do mundo, temiam que o próprio Deus não fosse totalmente bom, mas pudesse, sem dúvida, ser também cruel e arbitrário –, esta era uma verdadeira «epifania», a grande luz que se nos manifestou: Deus é pura bondade. Ainda hoje há pessoas que, não conseguindo reconhecer a Deus na fé, se interrogam se a Força última que segura e sustenta o mundo seja verdadeiramente boa, ou então se o mal não seja tão poderoso e primordial como o bem e a beleza que, por breves instantes luminosos, se nos deparam no nosso cosmos. «Manifestaram-se a bondade de Deus (…) e o seu amor pelos homens»: eis a certeza nova e consoladora que nos é dada no Natal.
Na primeira das três leituras desta Missa de Natal, a liturgia cita um texto tirado do livro do Profeta Isaías, que descreve, de forma ainda mais concreta, a epifania que se verificou no Natal: «Um Menino nasceu para nós, um filho nos foi concedido. Tem o poder sobre os ombros, e dão-lhe o seguinte nome: “Conselheiro admirável! Deus valoroso! Pai para sempre! Príncipe da Paz!” O poder será engrandecido numa paz sem fim» (Is 9, 5-6). Não sabemos se o profeta, ao falar assim, tenha em mente um menino concreto nascido no seu período histórico. Mas isso parece ser impossível. Trata-se do único texto no Antigo Testamento, onde de um menino, de um ser humano, se diz: o seu nome será Deus valoroso, Pai para sempre. Estamos perante uma visão que se estende muito para além daquele momento histórico apontando para algo misterioso, colocado no futuro. Um menino, em toda a sua fragilidade, é Deus valoroso; um menino, em toda a sua indigência e dependência, é Pai para sempre. E isto «numa paz sem fim». Antes, o profeta falara duma espécie de «grande luz» e, a propósito da paz dimanada d’Ele, afirmara que o bastão do opressor, o calçado ruidoso da guerra, toda a veste manchada de sangue seriam lançados ao fogo (cf. Is 9, 1.3-4).
Deus manifestou-Se… como menino. É precisamente assim que Ele Se contrapõe a toda a violência e traz uma mensagem de paz. Neste tempo, em que o mundo está continuamente ameaçado pela violência em tantos lugares e de muitos modos, em que não cessam de reaparecer bastões do opressor e vestes manchadas de sangue, clamamos ao Senhor: Vós, o Deus forte, manifestastes-Vos como menino e mostrastes-Vos a nós como Aquele que nos ama e por meio de quem o amor há-de triunfar. Fizestes-nos compreender que, unidos convosco, devemos ser artífices de paz.  Amamos o vosso ser menino, a vossa não-violência, mas sofremos pelo facto de perdurar no mundo a violência, levando-nos a rezar assim: Demonstrai a vossa força, ó Deus. Fazei que, neste nosso tempo e neste nosso mundo, sejam queimados os bastões do opressor, as vestes manchadas de sangue e o calçado ruidoso da guerra, de tal modo que a vossa paz triunfe neste nosso mundo.
Natal é epifania: a manifestação de Deus e da sua grande luz num menino que nasceu para nós. Nascido no estábulo de Belém, não nos palácios do rei. Em 1223, quando Francisco de Assis celebrou em Greccio o Natal com um boi, um jumento e uma manjedoura cheia de feno, tornou-se visível uma nova dimensão do mistério do Natal. Francisco de Assis designou o Natal como «a festa das festas» – mais do que todas as outras solenidades – e celebrou-a com «solicitude inefável» (2 Celano, 199: Fontes Franciscanas, 787). Beijava, com grande devoção, as imagens do menino e balbuciava-lhes palavras de ternura como se faz com os meninos – refere Tomás de Celano (ibidem). Para a Igreja antiga, a festa das festas era a Páscoa: na ressurreição, Cristo arrombara as portas da morte, e assim mudou radicalmente o mundo: criara para o homem um lugar no próprio Deus. Pois bem! Francisco não mudou, nem quis mudar, esta hierarquia objectiva das festas, a estrutura interior da fé com o seu centro no mistério pascal. Mas, graças a Francisco e ao seu modo de crer, aconteceu algo de novo: ele descobriu, numa profundidade totalmente nova, a humanidade de Jesus. Este facto de Deus ser homem resultou-lhe evidente ao máximo, no momento em que o Filho de Deus, nascido da Virgem Maria, foi envolvido em panos e colocado numa manjedoura. A ressurreição pressupõe a encarnação. O Filho de Deus visto como menino, como verdadeiro filho de homem: isto tocou profundamente o coração do Santo de Assis, transformando a fé em amor. «Manifestaram-se a bondade de Deus e o seu amor pelos homens»: esta frase de São Paulo adquiria assim uma profundidade totalmente nova. No menino do estábulo de Belém, pode-se, por assim dizer, tocar Deus e acarinhá-Lo. E o Ano Litúrgico ganhou assim um segundo centro numa festa que é, antes de mais nada, uma festa do coração.
Tudo isto não tem nada de sentimentalismo. É precisamente na nova experiência da realidade da humanidade de Jesus que se revela o grande mistério da fé. Francisco amava Jesus menino, porque, neste ser menino, tornou-se-lhe clara a humildade de Deus. Deus tornou-Se pobre. O seu Filho nasceu na pobreza do estábulo. No menino Jesus, Deus fez-Se dependente, necessitado do amor de pessoas humanas, reduzido à condição de pedir o seu, o nosso, amor. Hoje, o Natal tornou-se uma festa dos negócios, cujo fulgor ofuscante esconde o mistério da humildade de Deus, que nos convida à humildade e à simplicidade. Peçamos ao Senhor que nos ajude a alongar o olhar para além das fachadas lampejantes deste tempo a fim de podermos encontrar o menino no estábulo de Belém e, assim, descobrimos a autêntica alegria e a verdadeira luz.
Francisco fazia celebrar a santíssima Eucaristia, sobre a manjedoura que estava colocada entre o boi e o jumento (cf. 1 Celano, 85: Fontes, 469). Depois, sobre esta manjedoura, construiu-se um altar para que, onde outrora os animais comeram o feno, os homens pudessem agora receber, para a salvação da alma e do corpo, a carne do Cordeiro imaculado – Jesus Cristo –, como narra Celano (cf. 1 Celano, 87: Fontes, 471). Na Noite santa de Greccio, Francisco – como diácono que era – cantara, pessoalmente e com voz sonora, o Evangelho do Natal. E toda a celebração parecia uma exultação contínua de alegria, graças aos magníficos cânticos natalícios dos Frades (cf. 1 Celano, 85 e 86: Fontes, 469 e 470). Era precisamente o encontro com a humildade de Deus que se transformava em júbilo: a sua bondade gera a verdadeira festa.
Hoje, quem entra na igreja da Natividade de Jesus em Belém dá-se conta de que o portal de outrora com cinco metros e meio de altura, por onde entravam no edifício os imperadores e os califas, foi em grande parte tapado, tendo ficado apenas uma entrada com metro e meio de altura. Provavelmente isso foi feito com a intenção de proteger melhor a igreja contra eventuais assaltos, mas sobretudo para evitar que se entrasse a cavalo na casa de Deus. Quem deseja entrar no lugar do nascimento de Jesus deve inclinar-se. Parece-me que nisto se encerra uma verdade mais profunda, pela qual nos queremos deixar tocar nesta noite santa: se quisermos encontrar Deus manifestado como menino, então devemos descer do cavalo da nossa razão «iluminada». Devemos depor as nossas falsas certezas, a nossa soberba intelectual, que nos impede de perceber a proximidade de Deus. Devemos seguir o caminho interior de São Francisco: o caminho rumo àquela extrema simplicidade exterior e interior que torna o coração capaz de ver. Devemos inclinar-nos, caminhar espiritualmente por assim dizer a pé, para podermos entrar pelo portal da fé e encontrar o Deus que é diverso dos nossos preconceitos e das nossas opiniões: o Deus que Se esconde na humildade dum menino acabado de nascer. Celebremos assim a liturgia desta Noite santa, renunciando a fixarmo-nos no que é material, mensurável e palpável. Deixemo-nos fazer simples por aquele Deus que Se manifesta ao coração que se tornou simples. E nesta hora rezemos também e sobretudo por todos aqueles que são obrigados a viver o Natal na pobreza, no sofrimento, na condição de emigrante, pedindo que se lhes manifeste a bondade de Deus no seu esplendor, que nos toque a todos, a eles e a nós, aquela bondade que Deus quis, com o nascimento de seu Filho no estábulo, trazer ao mundo. Amen.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Credo


 

O credo era a princípio uma proclamação batismal enunciada pelo catecúmeno, contendo as proposições objeto da fé na qual estava sendo admitido o batizado. Em 325, passou a ser uma síntese dos dogmas da fé promulgada pela autoridade eclesiástica, através do Concílio de Nicéia (I). A primeira formulação do tipo credo encontra-se no original de uma carta (c. 325) do bispo Marcelo de Ancira. De uma tradução, com algumas alterações, do credo de Ancyra se deriva o credo latino ainda hoje adotado.
Existem outras variações do credo: o de Santo Atanásio de Alexandria, o da Igreja bizantina, egípcia, o de Justino Mártir, o Credo Niceno e outros. O papa Bento VIII, no ano de 1020, introduziu o uso do credo na Missa.


É um admirável resumo da fé cristã.


Rezemos juntos o Credo:

São Tarcísio


Viveu em Roma por volta do ano 258 da era cristã. A wikipedia italiana indica como provável que tenha vivido entre 263 e 275 d.C. O pouco que se sabe sobre ele vem da epígrafe em seu túmulo, escrita pelo Papa Dâmaso I, que foi papa no século seguinte ao que Tarcísio viveu. É considerado o padroeiro dos coroinhas, acólitos e cerimoniários.


  Tarcísio pertencia à comunidade cristã de Roma, era acólito, isto é, coroinha na igreja. 
No decorrer da terrível perseguição do imperador Valeriano, muitos cristãos estavam sendo presos e condenados à morte. Nas tristes prisões à espera do martírio, os cristãos desejavam ardentemente poder fortalecer-se com Cristo Eucarístico. O difícil era conseguir entrar nas cadeias para levar a comunhão.
    Nas vésperas de numerosas execuções de mártires, o Papa Sisto II não sabia como levar o Pão dos Fortes à cadeia. Foi então que o acólito Tarcísio, com cerca de 12 anos de idade, ofereceu-se dizendo estar pronto para esta piedosa tarefa. Relativamente ao perigo, Tarcísio afirmava que se sentia forte, disposto antes morrer que entregar as Sagradas Hóstias aos pagãos. 
    Comovido com esta coragem, o papa entregou numa caixinha de prata as Hóstias que deviam servir como conforto aos próximos mártires. Mas, passando Tarcísio pela via Ápia, uns rapazes notaram seu estranho comportamento e começaram a indagar o que trazia, já suspeitando de algum segredo dos cristãos. Ele, porém, negou-se a responder, negou terminantemente. Bateram nele e o apedrejaram. Depois de morto, revistaram-lhe o corpo, nada achando com referência ao Sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, ocultamente cristão, que o levou às catacumbas, onde recebeu honorifica sepultura.

    Ainda se conservam nas catacumbas de São Calisto inscrições e restos arqueológicos que atestavam a veneração que Tarcísio granjeou 
São Tarcísio é o patrono dos Acólitos e Ministros Extraordinários da Eucarístia.
É também padroeiro dos operários que sofrem perseguições devido a suas crenças religiosas.

 


Sua festa é celebrada no dia 15 de agosto de cada ano.
Como esta data é reservada pelo calendário hagiológico à solenidade da Assunção de Maria, São Tarcísio não é mencionado neste calendário, apenas na Martiriologia Romana

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Razões para ser católico †


Igreja católica, a verdadeira!

Através de alguns textos aqui apresentados e sendo um resumo de meus estudos, posso demonstrar com a ajuda de outros irmãos, os grandes erros dos protestantes. Alguns destes trechos foram tirados de textos de ex-evangélicos estudiosos da igreja, que encontraram as mesmas respostas que eu encontrei e se converteram à igreja Católica e outros textos de minha autoria por minha própria pesquisa que sanou todas as dúvidas sobre a Igreja Católica.Testemunhos de um ex-protestante (a fonte original contém 150 razões para ser católico, retirado do site veritatis, com publicação de Jaime Francisco de Moura, eu coloquei apenas alguns trechos)Obs. vários trechos de passagens bíblicas foram incorporadas por mim para ilustrar o testemunho:
No geral as Igrejas Protestantes, são culpadas ao elevar demais a figura do Pastor. Por este motivo, congregações evangélicas passam por crises severas, dividindo-se em outras quando um pastor vai embora, provando-se que suas filosofias e doutrinas são centradas no homem, em lugar de Deus.
Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. (2Tm 4, 3)
Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas. (2Tm 4, 4)
O Protestantismo, devido à falta da real autoridade (Papado e estrutura hierárquica) e estrutura dogmática, vem se diluindo a cada dia, surgindo então milhares e milhares de denominações. Existe atualmente, mais de 33.800 denominações religiosas, cada uma ensinando coisas opostas às outras.
"Assim como houve entre o povo falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos doutores que introduzirão disfarçadamente seitas perniciosas. Eles, renegando assim o Senhor que os resgatou, atrairão sobre si uma ruína repentina.”“Muitos os seguirão nas suas desordens e serão deste modo a causa de o caminho da verdade ser caluniado.”“Movidos por cobiça, eles vos hão de explorar por palavras cheias de astúcia. Há muito tempo a condenação os ameaça, e a sua ruína não dorme”. (2Pd 2, 1-3)“A maioria dos protestantes não tem bispos, uma hierarquia Cristã que é bíblica (1 Tm 3,1- 2) e que existiu na história dos primeiros Cristãos e na Tradição.”“O Protestantismo surgiu em 1517. Então não pode ser possivelmente a "restauração do puro", "primitivo" Cristianismo, desde que isso está fora de governo, pelo fato de seu absurdo recente aparecimento. O Cristianismo tem que ter continuidade histórica ou não é Cristianismo. O Protestantismo necessariamente é uma "parasita" do Catolicismo”.“As "técnicas" de evangelismo são freqüentemente inventadas e manipuladas, certamente não derivaram diretamente do texto da Bíblia. Algumas técnicas se igualam e se assemelham à lavagem cerebral”.“O protestantismo critica a prática das procissões Católicas, indo contra a Igreja primitiva e a Bíblia (Js 3, 5-6) ( Nm 10, 33-34) ( Js 6,4) (Js 3, 14-16) (Ex 25, 18-21) (Js 4, 4-5) (Js 4, 15-18)”“A maioria dos protestantes considera a Eucaristia como um simbolismo o que contraria a Tradição Cristã universal até 1517 e a própria Bíblia. (Jo 6, 47-63) (1 Cor 10, 14-22; 11, 23-30), onde estes textos confirmam à Real Presença de Cristo na eucaristia.”"Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei, isto é meu corpo". (Mt 26,26) “O Protestantismo rejeitou o sacramento da confirmação em grande parte. (At 8,18) (Hb 6, 2-4),“O Protestantismo descarta a reverência aos santos. A Teologia católica não permite adoração dos santos, mas somente para Deus. São venerados os santos e são honrados, não adorados.” "Deus não é injusto e não esquecerá vossas obras e a caridade que mostrastes por amor de seu nome, vós que servistes e continuais a servir os santos". (Hb 6,10).ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia.”
“Um dos princípios fundamentais do Protestantismo é a sola scriptura ou de que “somente a bíblia” é suficiente para a palavra de Deus, pois tudo está ali, o que não é bíblico e também é inexistente até o 16º século. Na própria Bíblia, não se encontra essa palavra, ou outra com o mesmo significado. Porém é uma falsa tradição humana protestante”.
“A Bíblia não contém todos os ensinamentos de Jesus. (Mc 4,33; 6,34) (Lc 24,25-27) (Jo 16,12-13; 20,30; 21,25) (At 1,2-3). Mesmo assim os protestantes passam por cima dessas passagens dizendo que todo ensinamento de Cristo está registrado nas Escrituras.”"Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever". (Jo 21,25)

"Perseveravam eles na doutrina dos apóstolos, na reunião em comum, na fração do pão e nas orações". (At 2,42) “A Tradição Cristã, de acordo com a Bíblia, pode ser oral ou escrita (2Ts 2,15) (2 Tm 1,13-14; 2,2). São Paulo não faz nenhuma distinção entre as duas formas.”“O Protestantismo eliminou virtualmente a prática da confissão a um sacerdote (ou pelo menos pastor), ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Mt 16,19; 18,18) (At 19,18) (Tg 5 15-16) (Ne 9,2) (Ne 1, 6). (Jo 3,6).”"Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos". (Jo 20,23). “O Protestantismo jogou fora as orações para os mortos, em oposição à Tradição Cristã e à Bíblia (Tb 12,12) (2 Mc 12, 39-45) ( 2 Tm 1, 16-18). Já no primeiro século, da Era Cristã, a prática de orar pelos mortos já era registradas em muitas inscrições gravadas nos túmulos de santos cristãos e mártires da fé.”“O Protestantismo rejeita, em chãos inadequados, a intercessão dos santos. Por outro lado, a Tradição Cristã e a Bíblia apoiaram esta prática. (Mt 22, 30) (1 Cor 15, 29) (Mt 17, 1-3; 27,50-53) eles podem interceder por nós (2 Mc 15,14) (Ap 5, 8; 6, 9-10).”Algumas respostas que encontrei na leitura da Bíblia além de tudo dito anteriormente:Sobre a forma como devem ser feitas as orações, a maioria das igrejas protestantes em particular com denominações evangélicas são totalmente reprovadas na bíblia: "Quando orardes, não façais como os hipócritas, que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa". "Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á". "Nas vossas orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de palavras". "Não os imiteis, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós lho peçais". (Mt 6,5-8) Praticamente não se consegue discernir o que estão orando nas igrejas evangélicas e sempre em altas vozes e muitos vizinhos destas, não conseguem ter descanso por conta de tanto barulho inútil. São choros, lamentos, sons apavorantes sem significado algum, alguns dizendo incessantemente “Aleluia, Aleluia”, outros proferindo jargões evangélicos e o pastor fazendo uma oração aos berros com muitas repetições de palavras e pulando muito no altar, tudo no mesmo instante e dizendo que são através de inspiração do Espírito Santo! Porém em outra passagem da Bíblia seguida dessa Jesus nos ensina como devemos rezar: “Eis como deveis rezar: PAI NOSSO, que estais no céu, santificado seja o vosso nome venha a nós o vosso Reino seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”. (Mt 6,9-13)Sobre Maria Santíssima que é e sempre foi duramente criticada por todos os protestantes: "porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações," (Lc 1,48).E ainda sobre Maria encontramos: "Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, pois não conheço homem?" (Lc 1,34) sobre sua virgindade e o anuncio de sua gravidez pelo anjo Gabriel.Foram encontradas muitas referencias sobre Maria nas catacumbas onde os primeiros cristãos se escondiam de seus perseguidores, nelas podemos ver imagens de Jesus, Maria (venerada) e José. Pertence ainda a este período o Didaqué, primeiro catecismo da história que é do final do século I das primeiras comunidades cristãs, com os mesmos ensinamentos transmitidos hoje na Igreja Católica. Portanto devem ser considerados.

A ordenação de Padres, Bispos, Cardeais e o próprio Papa estão claros na bíblia, só não vê quem não quer, ou a quem não interessa por motivos particulares! Através da tradição e da instrução de Pedro por Jesus "E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela". (Mt 16,18) e ainda fala sobre pessoas que não estavam autorizadas a falar em nome dos apóstolos. “Temos ouvido que alguns dentre nós vos têm perturbado com palavras, transtornando os vossos espíritos, sem lhes termos dado semelhante incumbência. Assim nós nos reunimos e decidimos escolher delegados e enviá-los a vós, com os nossos amados Barnabé e Paulo, homens que têm exposto suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Enviamos, portanto, Judas e Silas que de viva voz vos exporão as mesmas coisas.” (At 15, 24-27) e ainda encontramos: “Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos fora ensinadas, seja por palavra, seja por carta nossa”. (2 Tessalonicenses 2,15). Que dá base para a tradição e sucessão apostólica seguida desde o princípio pela Igreja Católica e ao mesmo tempo contra a sola scriptura.

Sobre a interpretação errada e sem critérios na própria Bíblia encontramos alertas. “Reconhecei que a longa paciência de nosso Senhor vos é salutar, como também vosso caríssimo irmão Paulo vos escreveu, segundo o dom de sabedoria que lhe foi dado.” “É o que ele faz em todas as suas cartas, nas quais fala nestes assuntos. Nelas há algumas passagens difíceis de entender, cujo sentido os espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos deturpam, para a sua própria ruína, como o fazem também com as demais Escrituras.”.
“Vós, pois, caríssimos, advertidos de antemão, tomai cuidado para que não caiam da vossa firmeza, levados pelo erro destes homens ímpios.” (2 Pedro 3:17-17)
E ainda podemos encontrar em outros trechos: "Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal". (2Pd 1,20)
E outra ainda que nos diz quem poderá nos guiar, os Apóstolos e seus sucessores, os papas e bispos católicos. (Jo 16,13). Jesus fala: "quem vos ouve, a mim ouve; quem vos despreza, a mim despreza; e quem me despreza, despreza aquele que me enviou". (Lc 10, 16).

Os protestantes nos repreendem por causa do celibato dos sacerdotes, mas não observam os conselhos que estão na própria bíblia, e os próprios Apóstolos preferiram não formar família para melhor levar o evangelho a todos. E tampouco Cristo se casou. “Vê, nós abandonamos tudo e te seguimos” Jesus respondeu: Em verdade vos declaro, ninguém há que tenha abandonado, por amor do reino de Deus, sua casa, sua mulher, seus irmãos, seus pais, ou seus filhos, que não receba muito mais neste mundo, e no mundo vindouro a vida eterna” (Lucas 18,28-30).
Em outra passagem: “Seus discípulos disseram-lhe: “Se tal é a condição do homem a respeito da mulher, é melhor não casar” Respondeu ele: “Nem todos são capazes de compreender o sentido desta palavra, mas somente aqueles a quem foi dado”“. Porque há eunucos que são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados tais pelas mãos dos homens e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do reino dos céus. “Quem puder compreender, compreenda” (Mateus 19, 10-12).

TRECHO DO TESTEMUNHO DE CONVERSÃO DO EX-PASTOR SIDNEY DA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM DIALOGO COM UM PADRE:

“Na humildade daquele diálogo eu fui compreender o quanto eu estava errado, o quanto eu condenava, julgava e massacrava os Católicos.” “Hoje eu vejo que as imagens são referencias para nós Cristãos.” “Elas são indicadoras, são sinalizações, são setas ao longo de uma estrada.” “A placa não é para onde o condutor vai, mas está indicando o lugar para onde ele tem que ir”.Este trecho é uma ótima explicação para a interseção dos Santos e sua veneração, e foi proferida por um ex-pastor evangélico!

Sobre os erros da Igreja:

A Igreja Católica é sempre acusada pelos evangélicos de ter sido responsável no passado por mortes realizadas através da inquisição, o que infelizmente ocorreu quando a Europa estava mergulhada em epidemias como a peste negra ocasionando incerteza e medo, gerando especulações sobre bruxarias e todo tipo de superstição, e também por heresias contra o cristianismo, devemos nos lamentar, é claro, e refletir sobre o que aprendemos com isso. Mas os protestantes “se esquecem”, que muitos dos movimentos como o protestantismo Inglês, montaram tribunais inquisidores em seus países para punirem, tão somente fiéis e religiosos católicos. Na Irlanda após perseguições implacáveis aos católicos os fizeram migrar para o sul deste país, onde milhares morreram de fome sem contar os que morreram através das armas (quem nunca ouviu falar da marcha protestante, realizada todos os anos no reino unido para comemorar o massacre contra os católicos). Na Escócia ocorreu o mesmo através da Igreja Calvinista presbiteriana, e por muitos outros países europeus. Até mesmo no Brasil aconteceram atrocidades, através da invasão holandesa, onde em 1645 os holandeses queriam a conversão forçada dos habitantes de cidades do Rio Grande do Norte para sua igreja, houve a matança de aproximadamente 100 católicos que não quiseram se batizar na religião dos invasores, além de estupros e pilhagem. E ainda em 1570 quando Jesuítas estavam a caminho do Brasil para evangelizar, foram interceptados pelo navio do calvinista Jacques Sourie, o qual degolou a todos os religiosos. Nós Católicos ficamos todo momento os acusando por isto? De maneira alguma, pois nossa maior preocupação é a palavra de Deus. Dos erros cometidos pela Igreja Católica nosso querido Papa João Paulo II e muitos outros religiosos pediram perdão e se penitenciaram em nome destes enganos, da mesma forma que São Paulo foi um dos maiores perseguidores dos seguidores de Cristo acabou se tornando o mais engajado na difusão do evangelho por todo o mundo conhecido na época. Os evangélicos jogaram fora seu evangelho por causa dos seus erros? Não! Citamos também São Pedro que negou Cristo três vezes perante seus acusadores e que mesmo assim era o apóstolo que vinha à frente sempre incumbido até de continuar sua obra através da Igreja, podemos citar também São Tomé que só acreditou em sua ressurreição após vê-lo e tocar suas chagas.Pensemos bem através de uma comparação simples, “quando banhamos o bebê a água da banheira fica suja, por conta disso jogamos a água e o bebê fora?” Apenas a água é obvio, nem mesmo a banheira usada é jogada fora, ela é limpa e guardada para outro banho, sendo assim porque os primeiros protestantes então abandonaram a Igreja de Cristo alegando que o motivo era a culpa de pessoas que não estão isentas de cometer erros e pecados, pois como a própria bíblia nos mostra em vários trechos é próprio do homem pecar, mas este se arrependendo será perdoado, mas pecar contra o espírito santo, o que ocorre com freqüência nessas seitas, quando se dizem inspirados pelo espírito santo é a condenação eterna, pois está escrito: "Por isso, eu vos digo: todo pecado e toda blasfêmia serão perdoados aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não lhes será perdoada". "Todo o que tiver falado contra o Filho do Homem será perdoado. Se, porém, falar contra o Espírito Santo, não alcançará perdão nem neste século nem no século vindouro". (Mt 12,31-32)

E por fim a minha conclusão:A maioria dos evangélicos, entre eles pastores e fiéis dessas seitas, não conhecem nada de história nada da Igreja Católica e nem da sua própria igreja e quando são advertidos pelos Católicos sobre os erros que estão cometendo, percebendo que mesmo professando a Sola Scriptura existe falta de conformidade de seus ensinamentos em relação à Bíblia, ao invés de reconhecer seus enganos e retornarem a Igreja Católica, preferem sair de suas igrejas e fundar novas seitas, incorporando alguns conceitos e sacramentos Católicos, como é o caso de algumas que introduzem Bispos e diáconos, outras que colocam a eucaristia, alguns o batismo e assim por diante. Quando surgem livros e filmes que tentam denegrir os cristãos, muitos desses evangélicos se lançam na defesa da fé cristã, mas percebem que para isso precisam fazer demonstrações através de ensinamentos e tradições que não existem em seu meio e que são Católicos, inclusive com literatura Católica e até uso de textos apócrifos, isso tudo é claro, omitindo a fonte de pesquisa.Se continuarem assim, vai chegar um tempo em que todas essas seitas irão professar a mesma doutrina da Igreja Católica, ou seja, voltarão às origens de antes da “reforma protestante” e perceberão o grande erro que todos eles cometeram renegando o legado de Cristo conferido a São Pedro, talvez assim tenhamos uma só Igreja num futuro distante."A uns ele constituiu apóstolos; a outros, profetas; a outros, evangelistas, pastores, doutores," "para o aperfeiçoamento dos cristãos, para o desempenho da tarefa que visa à construção do corpo de Cristo," "até que todos tenhamos chegado à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, até atingirmos o estado de homem feito, a estatura da maturidade de Cristo". (Ef 4,11-13)

“O maior erro do protestantismo é desviar os filhos de Deus do caminho certo da Igreja de Jesus Cristo, dividindo a Santa Igreja Católica Apostólica Romana.”

♦Vestes e Insígnias♦


 






Batina: Veste dos padres e seminaristas. É negra, representado luto ao mundo, para o qual o Sacerdote está morto, possui um colarinho branco representando a pureza. Na frente possui trinta e três botões, representando a idade de Cristo, e nas mangas possui cinco botões representado as cinco chagas de Cristo.














Túnica É a antiga túnica romana e grega. Geralmente de cor branca, é de linho e simboliza a pureza de coração com que o Sacerdote deve se aproximar do altar. Representa também a túnica branca com que Cristo foi vestido, por ordem de Herodes, para designá-lo como louco. Ao vesti-la, o sacerdote reza: "Revesti-me, Senhor, com a túnica de pureza, e limpai o meu coração, para que, banhado no Sangue do Cordeiro, mereça gozar das alegrias eternas".






Casula: seu nome significa "casinha". Era um grande manto que cobria todo o corpo do Sacerdote, permitindo passar somente a cabeça. Sua função era simbolizar o isolamento do Sacerdote com relação ao mundo. Com o tempo, esse manto foi diminuindo, por razões práticas (era muito difícil fazer qualquer movimento com ele). Hoje a casula romana é aberta nos flancos para facilitar os movimentos do sacerdote. A casula é feita de seda da cor correspondente à Missa celebrada, possui uma grande cruz nas costas, simbolizando o jugo suave da lei de Cristo que o Sacerdote deve levar e ensinar aos demais a levar. O Sacerdote coloca-a, rezando: "Senhor, que dissestes: O meu jugo é suave e o meu peso é leve, fazei que o suporte de maneira a alcançar a Vossa graça. Amén".





Capa Pluvial Grande manto usado pelo sacerdote e que chega até aos pés. É preso no peito por um broche. É utilizado em Missas solenes, onde muitas vezes há procissões. Seu uso antigo era para defender o Sacerdote da chuva.Grande manto usado pelo sacerdote e que chega até aos pés. É preso no peito por um broche. É utilizado em Missas solenes, onde muitas vezes há procissões. Seu uso antigo era para defender o Sacerdote da chuva.




Estola Lenço luxuoso, mais comprido que o manípulo, utilizado por pregadores, indicando autoridade da pessoa que falava. Hoje é uma faixa comprida de seda, da mesma cor da casula, colocada ao pescoço, descendo para frente por ambos os lados. Simboliza o poder sacerdotal e a imortalidade ou glória eterna que o Sacerdote pede, ao revestir-se dela, rezando: "Restitui-me, Senhor, a estola da imortalidade, que perdi na prevaricação do primeiro pai, e, ainda que não seja digno de me abeirar dos Vossos sagrados mistérios, fazei que mereça alcançar as alegrias eternas".




Sobrepeliz:É uma espécie de alva de tamanho reduzido, chega o máximo na altura do joelhos, possui mangas largas e folgadas. Costuma ser de linho e pode ter rendas.



Roquete:Parecido com a sobrepeliz, possui, porém, mangas compridas e estreitas





Ferraíuolo é uma capa formal usada pelos padres e bispos em ocasiões especiais, não litúrgicas. Da época do Papa Pio IX até as 1969 revisões de Paulo VI, foi usada pelo clero para as audiências com o papa ou atender a uma função não litúrgica. O ferraiuolo vem em três cores: preto, roxo, e vermelho. Os cardeais usam o vermelho, os bispos o violáceo e os padres o preto. Apesar de este traje não ser usado pela maioria do clero.


Solidéu:Pequeno gorro da cor violácea, seu nome significa "só para Deus". É utilizado pelo Bispo em todas as ocasiões, e em todos os lugares, exceto diante do Santíssimo exposto, e do Sumo Pontífice.
".















Véu Umeral: É usado pelo Sacerdote nas bênçãos, transladações e procissões do Santíssimo Sacramento, comunhão para os enfermos, etc., e pelo Subdiácono, na Missa solene, para sustentar a Patena. Utilizado também para cobrir os objetos da Credência. É de seda, branca quando se trata do Santíssimo Sacramento, e da cor dos paramentos, na Missa solene.





Dalmática:Aberta dos lados, tem as mangas largas e curtas.A Igreja Cristã adotou a dalmática como veste litúrgica nas missas solenes para os Diáconos encarregados de ler a epístola e o evangelho.
















Capa Magna:Grande capa com cauda e capuz, utilizada nas funções pontificiais.




Cíngulo: É um cordão que o Sacerdote amarra na cintura impedindo que a alva se arraste no chão. Representa a mortificação necessária para a conservação da castidade. Representa também a corda com que Nosso Senhor foi amarrado, quando foi preso. O Sacerdote coloca-o dizendo: "Cingi-me, Senhor, com o cíngulo da pureza, e extingui nos meus rins o fogo da paixão, para que resida em mim a virtude da continência e da castidade".

Tiara papal (também conhecida como Tiara Tripla ou Triregnum) diferenciava-se por ser composta de três coroas, rematada por um globo encimado por uma cruz, usada pelo Papa como símbolo de sua autoridade e poder específicos e únicos. É distinta da mitra , insígnia litúrgica própria dos bispos, portada igualmente pelos Papas.











Amito: É a primeira veste que o Sacerdote coloca sobre os ombros e em volta do pescoço. Representa o elmo da salvação que defende o Sacerdote das insídias de Satanás. Ao vesti-la é rezada a seguinte oração: "Colocai, Senhor, na minha cabeça o elmo da salvação para que possa repelir os golpes de Satanás".



O fano ou fanhão é uma veste reservada ao papa, para uso na missa pontifical.O fano é uma espécie de pequena capa de ombros, tipo uma dupla murça (mozeta) ou camalha de seda branca com listras douradas e filetada de vermelho. Ela consiste de dois círculos de tecido, com uma abertura no centro, para dar passagem à cabeça. Os círculos são presos um ao outro, por esta abertura, ficando as bordas livres. No círculo inferior, que é ligeiramente menor, há uma fenda vertical, para permitir a perfeita passagem da cabeça. Na parte anterior, do círculo superior há uma cruz bordada a ouro. O modo de se colocar o fano é o mesmo usado para se por o amito, na Idade Média, e até hoje por algumas ordens religiosas. Seu uso é o seguinte: depois do diácono ter revestido o papa com a alva, o cíngulo, o subcintório e a cruz peitoral; ele pega o fano pela abertura, passa o círculo inferior pela cabeça do papa, e o ajusta nos ombros, girando a abertura para trás.




Báculo: Grande cajado de metal precioso, e relembra o cajado dos pastores. Possui uma das extremidade terminado em uma espécie de gancho, e a outra em ponta. Simboliza as funções do pastor: de atrair a ovelha, com a extremidade em gancho, e de atacar e ferir o lobo, com a extremidade pontuda.











A mitra é uma insígnia pontifical utilizada pelos prelados da Igreja Católica sejam eles: abades, bispos, arcebispos, cardeais ou mesmo o Papa. A mitra é a cobertura de cabeça prelatícia de cerimônia.









Camauro é um chapéu vermelho de veludo, aparado geralmente no arminho, peculiar aos papas. O papa João XXIII foi o último papa para usá-lo com alguma freqüência, e então desapareceu completamente até que o Papa Bento XVI retornou a tradição do seu uso. É usado geralmente com o mozzetta e o roquete.



Anéis Episcopais: , simboliza a caridade significa a união do Bispo com a Igreja, e sua inquebrantável fidelidade.

Cores Liturgicas

 

Quando vamos à igreja, notamos que o altar, o tabernáculo, o ambão, e até mesmo a estola e a casula usadas pelo sacerdote, combinam todos com uma mesma cor. Percebemos também que, a cada semana, essa cor pode permanecer a mesma ou variar. Se acontecer de no mesmo dia irmos a duas igrejas diferentes, comprovaremos que ambas usam a mesma cor, com exceção, é claro, da igreja que celebra o seu padroeiro. Na verdade, a cor usada um certo dia é válida para a Igreja em todo o mundo, que obedece a um mesmo calendário litúrgico. Conforme a missa do dia, indicada pelo calendário, fica estabelecida uma determinada cor.
Desta forma, concluímos que as diferentes cores possuem algum significado para a Igreja: elas visam manifestar externamente o caráter dos Mistérios celebrados e também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do Ano Litúrgico. Manifesta também, de maneira admirável, a unidade da Igreja. No início havia uma certa preferência pelo branco. Não existiam ainda as chamadas cores litúrgicas. Estas só foram fixadas em Roma no século XII. Em pouco tempo, devido ao seu alto valor teológico e explicativo, os cristãos do mundo inteiro aderiram a esse costume, que tomou assim, caráter universal. As cores litúrgicas são seis, como veremos a seguir.

Branco - Usado na Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor, nas Festas de Nossa Senhora e dos Santos, exceto dos mártires. Simboliza alegria, ressurreição, vitória e pureza.Sempre é usado em missas festivas.

Vermelho - Lembra o fogo do Espírito Santo. Por isso é a cor de Pentecostes. Lembra também o sangue. É a cor dos mártires e da sexta-feira da Paixão e do Domingo de Ramos. Usado nas missas de crisma, em pentecostes e martirios.

Verde - Se usa nos domingos e dias da semana do Tempo Comum. Está ligado ao crescimento, à esperança.

Roxo - Usado no Advento. Na Quaresma também se usa, a par de uma variante, o violeta. É símbolo da penitência, da serenidade e de preparação, por lembrar a noite. Também pode ser usado nas missas dos defuntos e na celebração da penitência.

Rosa - O rosa pode ser usado no 3º domingo do Advento (Gaudete) e 4º domingo da Quaresma (Laetare). Simboliza uma breve pausa, um certo alívio no rigor da penitência da Quaresma e na preparação do Advento.

Preto - Representa a noite profunda, associada à morte. Usa-se na celebração dos Fiéis Defuntos.

Orar ou Rezar?

 

Como já diz a consulente e o atestam os dicionários, orar erezar são sinônimos. A Liturgia da Santa Igreja — cuja língua materna é o latim — emprega em diversas circunstâncias o oremus, que se traduz em vernáculo por oremos ou rezemos, posto que são sinônimos.
Orar vem do latim orare; e rezar, do latim recitare, que também deu em português recitar. Já em latim, os verbos orare e recitare têm sentidos muito próximos: o primeiro significa “pronunciar uma fórmula ritual, uma oração, uma defesa em juízo”; o segundo, “ler em voz alta e clara” (portanto, o mesmo que em português recitar). Entretanto, para orare prevaleceu na latinidade e nas línguas românicas o sentido de rezar, isto é, dizer ou fazer uma oração ou súplica religiosa (cfr. A. Ernout–A. Meillet,Dictionnaire étymologique de la langue latine — Histoire des mots, Klincksieck, Paris, 4ª ed., 1979, p. 469).
Nós, católicos, damos ao verbo rezar um sentido bastante amplo e genérico, e reservamos a palavra oração mais especialmente — mas não exclusivamente — para os diversos gêneros de oração mental, como a meditação, a contemplação etc. Não há razão, portanto, para fazer dessa ligeira diferença, comum nos sinônimos, um tema de disputas.
Os protestantes, entretanto, salientam a diferença por dois motivos. Primeiro, porque para eles serve de senha. Com efeito, acentuando arbitrariamente essa pequena diferença de matiz entre as palavras, eles utilizam orar em vez de rezar, e assim imediatamente se identificam comocrentes (como diziam até há pouco) ou evangélicos (como preferem dizer agora). Isso tem a vantagem, para eles, de detectar entre os circunstantes os outros protestantes que ali estejam. É um expediente ao qual recorrem todas as seitas dotadas de um forte desejo de expansão, como é o caso dos protestantes no Brasil.
Por outro lado, a oração, para os protestantes, não tem o mesmo alcance que para nós, católicos. Enquanto para nós o termo oração engloba todos os gêneros de oração — desde a oração de petição até as orações de louvor e glorificação de Deus — os protestantes esvaziam a necessidade da oração de petição, que para eles tem pouco ou nenhum sentido. Com efeito, como nós, católicos, sabemos, a vida nesta Terra é uma luta árdua, em que devemos pedir a Deus em primeiro lugar os bens eternos, e depois os bens terrenos de que temos necessidade. É o que ensinou Nosso Senhor Jesus Cristo